Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A relevância do debate acerca do assédio sexual no Brasil

Redação enviada em 27/10/2017

O século XX foi marcado por conflitos e revoluções que moldaram um novo mundo, dentre essas mobilizações ocorreu a ascensão social da mulher. Visto que, com a luta por direitos igualitários, possibilitando a saída do ambiente familiar para empregos formais ou informais, porém, a visão patriarcal e machista continua a tentar inferioriza-las e humilha-las por meio do assédio sexual. Diante disso, deve-se analisar como a herança histórico-cultural e a vagarosidade do poder público em punir os acusados afetam a mulher com a persistência do assédio sexual no Brasil. A herança histórico cultural no Brasil é a principal responsável pela manutenção do assédio sexual. Isso decorre desde o Brasil Colonial, quando as mulheres eram atribuídas como objetos sexuais e geração de descentes, assim com a garantia de novos direitos conquistados pelo sexo feminino e o fim de um papel que a secundarizava era necessário um trabalho para conscientizar a população masculina, porém, não ocorreu. Dessa maneira, houve a continuação da visão machista na sociedade brasileira. Além disso, nota-se, ainda, que o poder público negligencia os direitos do povo feminino. Isso porque, mesmo com a Lei Maria da Penha e a Delegacia da Mulher ainda existem critérios para o que é ou não considerado assédio sexual, como também há a culpabilização na mulher devido a roupas que são consideradas “provocantes”. Em meados de 2017, por exemplo, um juiz inocentou um agressor que ejaculou em uma mulher no ônibus, pois, segundo o próprio juiz, não houve constrangimento da vítima. Portanto, o direito de ir e vir previsto na constituição é ferido. Torna-se evidente, portanto, que o assédio sexual ainda é uma barreira para o pleno desenvolvimento feminino. Em razão disso, o Ministério da Educação deve promover o ensino obrigatório da igualdade de gênero na grade curricular do ensino infantil, fundamental e médio a fim de garantir novos valores do futuro do Brasil. Também, o Ministério Público deve rigorizar as leis para combater o assédio sexual aumentando a pena para os agressores e diminuindo os critérios para o que é considerado um abuso. Dessa forma, a equidade para homens e mulheres será possível na sociedade brasileira.