No período colonial era muito comum casos de assédio sexual, principalmente por parte dos patrões com suas escravas. Hodiernamente, mesmo com todos os avanços constitucionais, infelizmente ainda é notório essa prática no território brasileiro. O número de vítimas cresce gradativamente, necessitando de uma maior atenção e tomada de medidas. A priori, é válido ressaltar o patriarcalismo enraizado no Brasil. Essa ideologia de supremacia do homem inferioriza as mulheres, tornando-as principais vítimas de abusos. O que exemplifica isso é o índice 77% das mulheres já terem sofrido assedio, de acordo com o G1. O que deixa claro que o problema tem como uma de suas causas a visão machista ainda presente . Ademais, a cultura do assédio se tornou algo tão presente na sociedade contemporânea que os abusos ocorrem principalmente em lugares públicos, como em transportes coletivos que chegam a um índice de 35%, segundo a UOl. Dessa forma, é evidenciado um retrocesso social em que as pessoas estão vulneráveis até mesmo em locais comunitários. É válido também ressaltar o grande número de leis contra essas práticas e que visam garantir liberdade e segurança. Entretanto, vive-se a “Sociedade do Espetáculo”, a qual as pessoas vivem em torno de aparecias e a constituição, não diferente, está inclusa no cenário. A fiscalização é lenta e não trás segurança aos indivíduos conforme o exposto, assim esses ficam com medo e acabam deixando de fazer as denúncias. Destarte, fica evidente a necessidade de medidas para o combate ao assédio sexual. A começar pelo Ministério da Educação que deve por meio das escolas ensinar sobre a igualdade entre os gêneros, para que a visão machista pare de atuar socialmente e os indivíduos respeitem uns aos outros. Outrossim, a Secretaria de Segurança Pública deve ser mais rígida na aplicação das leis para que os direitos sejam garantidos. A mídia, por sua vez, deve exibir propagandas contra o abuso e incentivar a população a denunciar.