A prática do assédio sexual é um fator majoritário no Brasil. Segundo pesquisas, mais de 70% das mulheres relataram sofrer esse tipo de assédio no país. Nesse sentido, mediante a ineficácia da legislação vigente, somado ao tabu determinado pela sociedade, de que a mulher será julgada em detrimento desse ato contribui para a predominância da questão e favorece para a busca de meios que incentivem no o debate acerca do tema. Primordialmente, é válido ressaltar a maneira de como a sociedade tem atuado no combate ao assédio sexual. De acordo com Sociólogo Durkhein, o meio social influencia nos comportamentos individuais. Ao seguir essa linha de pensamento, constata-se que a negligência e repúdio da população, ao não discutirem, e inferiorizarem a mulher – quando ela é submetida ao assédio, a culpabilizando em detrimento de sua fisionomia ou modo de se vestir, o que desencoraja para que ela se sinta responsável por tal ato, e não denuncie. Destarte essa inteligência da sociedade fere a isonomia inerente ao cidadão, e resultam na persistência dessa problemática no Brasil. Além do mais, a prevalência do assédio sexual, é corroborada pela insuficiência do governo. Nesse contexto, evidencia-se que a legislação atual não tem incentivado na busca de medidas que interfiram na pratica dessa imoralidade. Toda via muitos países já adotam medidas que reduzam o assédio, tais como o Peru – em que há prevalência de leis que punam que pratiquem atos ilícitos contra mulheres em locais públicos. Desse modo, se não houver uma conduta governamental que busque o reflexo desse país, a construção de uma nação igualitária e que repeite as diferenças será um desafio para o Brasil. Dessa forma, são necessárias ações que resolvam a questão do assédio sexual. Assim, é necessário que o Estado, a figura de Poder Legislativo atue na regulamentação de leis – como pena de detenção rigorosa a pessoas que executam assédios, afim de que elas possam ser penalizadas. Ademais, é imperioso que os meios midiáticos - como jornais e novelas promovam campanhas com o incentivo de debater na sociedade acerca dos impasses que a violência sexual pode trazer a vida do indivíduo. Dessa forma, observada a ação entre poder público, mídia e população, é possível abater o exercício do assédio sexual no Brasil.