Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A relevância do debate acerca do assédio sexual no Brasil

Redação enviada em 25/10/2017

A objetificação da mulher não é um tema atual. O pensamento machista e retrógrado de que o homem possui controle sob o corpo de outra é decorrente de um forte caráter histórico brasileiro, a cultura do patriarcado. Tal situação gera os inúmeros casos de assédio sexual que, infelizmente, é a realidade diária da maioria e, por isso, faz-se necessário discutir os impactos, sejam psicológico, físico ou moral, na vida dessas vítimas. Em primeira análise, vale ressaltar que, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, cerca de 35% dos assédios ocorrem em transportes públicos. Esse infortúnio acontece não apenas devido à péssima conduta desses criminosos, entretanto, também, pela ineficaz política de fiscalização dos modais. Somado a isso, a impunidade -ou as penas brandas- fazem com que as mulheres se sintam cada vez mais inseguras tanto no cotidiano, quanto na hora de denunciar. Nessa esfera, nota-se que, além da perturbação mental, a integridade moral da mulher também é de extrema importância. Em analogia, de acordo com o filósofo Jean-Jacques Rousseau "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Isso porque, a transformação de um indivíduo machista ocorre em virtude das ideias propagadas ao longo de seu desenvolvimento -pregando a desvalorização do corpo feminino e a imposição da própria vontade sexual como prioridade e, assim, os diversos casos de assédio são o reflexo desse péssimo ensinamento passado de geração a geração. Tendo em vista a relevância desse tema na vida e com o intuito de modificar esse cenário, cabe ao Governo Federal (Judiciário) reforçar a pena aos agressores, acelerando e aumentando as condenações, além de não deixar, sob nenhuma circunstância, eles saírem impunes a fim de tornar mais justa a aplicação da lei. Em outro ramo, a família deve, desde os primeiros anos, ensinar aos homens o quão importante é respeitar a figura feminina e desvincular qualquer pensamento de superioridade que venha a surgir para que, portanto, a objetificação da mulher fique no passado.