A cultura do homem possuir posição privilegiada na sociedade brasileira existe e persiste desde o Brasil Colônia. Porém, após mais de 500 anos, as mulheres não possuem os mesmos direitos nem os mesmos tratamentos que os homens. Assim, no limiar do século XXI; a discussão sobre o assédio sexual é imprescindível e cria um cenário desafiador a toda população tupiniquim. Em primeiro plano, é necessário enfatizar que o machismo está enraizado no pensamento popular do brasileiro. Toda a base de sustentação da educação está corrompida por pensamentos considerados normais frente ao público mas que é uma afronta a dignidade da mulher por serem invasivos e misóginos. Casos como regular o tamanho da vestimenta ou como se portar para atenuar o assédio masculino é comum e deve ser repudiado por toda a nação. Sob essa conjuntura, se faz necessário ressaltar que nada justifica o assédio sofrido por mulheres em transportes públicos ou em qualquer outro local. O dano físico e psicológico sofrido pela mulher é irreversível e deve ser tratado com mais seriedade. Portanto, a punição para os transgressores da Carta Magna brasileira, que assegura o direito de liberdade e dignidade devem sofrer punições mais severas. Depreende-se, portanto, que é primordial realizar mudanças imediatas. A fim de reduzir casos de assédio sexual, o Governo Federal precisa criar delegacias especializadas em cada município brasileiro com a possibilidade de denuncia anônima para preservação da integridade física e moral do denunciador. Paralelamente, como essencial a qualquer sociedade, é necessário que o Ministério de Educação promova campanhas e palestras em escolas e faculdades com o intuito de prevenir futuros casos de assédio sexual.