Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A relevância do debate acerca do assédio sexual no Brasil

Redação enviada em 23/10/2017

É incontrovertível que no Brasil há diversos casos sobre assédio sexual. A luta por igualdade e direito ao próprio corpo cresceu neste século, porém, o preconceito de gênero ainda se faz presente. Além de gerar constrangimento à mulher, há casos de estupro e atentados ao pudor em locais públicos, onde ninguém tenta ajudar, pois acham que a culpa é da vítima que deu motivos ao agente das violações. Primordialmente, as mulheres não tinham direito algum, como o direito de votar, que só conseguiram no governo de Getúlio Vargas. Nesse contexto, pode-se observar que a luta por direitos está no começo, tendo em vista que é paradoxal a forma como ocorrem violações às mulheres, em virtude de suas vestimentas. Ainda é válido ressaltar que o corpo feminino é visto por alguns como objeto, portanto, o homem pode fazer o que quiser com o mesmo, desde esfregões à estupro. Pode-se citar, o caso em que um indivíduo ejaculou na mulher em pleno transporte público e ninguém fez nada, por não julgar insensato, devido a ideia de submissão ao homem, a superioridade do mesmo em relação a mulher. Outrossim, não são só casos de assédios físicos, há diversos verbais, como ofensas à integridade da mulher, o que para muitas pessoas é taxada de vitimismo, mas por consequência destes atos, manifestam-se crises psicológicas nas vítimas. Este fato implica também as violências verbais que as jovens sofrem em escolas e faculdades, o que gera questionamento de culpa e relações problemáticas de desenvolvimento escolar. É inegável que o machismo está enraizado na sociedade. De modo exposto, percebe-se que o assédio carece ser solucionado e tem bases antigas, mas que podem ser superadas. É mister, portanto, intensificar e consolidar medidas já vigentes. Mas, além disso, é necessário grande investimento governamental na segurança pública e doméstica, tendo juntamente, agentes importantes como policiais especializados que investiguem e monitorem locais onde já houveram casos iniciais e constantes de agressão e assédio, que na maior parte dos casos, de acordo com os dados fornecidos pela Folha de São Paulo, ocorrem nas ruas e nos transportes públicos. É importante ressaltar o auxilio de ongs, com palestras que conscientizem mulheres de seus direitos e de que violências físicas, verbais e psicológicas não devem ser toleradas e sim, denunciadas. A família terá papel principal, de apoiá-las, para que a sociedade em geral entenda que as mulheres são humanas racionais e não devem ser violentadas e sim, asseguradas de seus direitos.