O Brasil devido ao seu histórico patriarcal gerou uma sociedade em que certos assuntos, como o assédio sexual, tornaram-se tabus. Assim, o debate acaba não ocorrendo, já que os altos cargos de poder são ocupados por homens. Segundo o jornal Carta Capital, apenas 15% dos cargos políticos são exercidos por mulheres. Essa baixa representatividade acaba dificultando que campanhas de conscientização contra o abuso sejam aprovadas. Outrossim, indivíduos de bancadas conservadoras apoiam atitudes machistas, como o deputado Bolsonaro. Ele disse a Maria do Rosário que ela não mereceria ser estrupada por ser muita feia. Além da predominância do setor masculino na politica, os órgãos de comunicação sofrem do mesmo problema. Os principais donos da mídia apresentam um pensamento retrógrado em que as mulheres devem se subordinar ao homem. Destarte, os programas não oferecem espaço para que a violência seja debatida. Nesse sentido, para que o assédio deixe de ser tabu e passe a ser combatido medidas precisam ser tomadas. Portanto, cabe ao legislativo garantir uma maior participação feminina na politica. Isso pode ser feito pelo estabelecimento de uma porcentagem mínima de mulheres em cada partido. Ademais, as emissoras devem combater o machismo, por meio de programas de debates sobre o assunto. Assim, teremos uma população mais consciente.