Título da redação:

O assédio sexual não pode virar rotina

Proposta: A relevância do debate acerca do assédio sexual no Brasil

Redação enviada em 08/11/2017

O assédio sexual não é uma invenção recente, este acontece desde a pré-história. Embora esteja cada vez menos frequente em comparação a épocas como idade média, antiguidade, continua sendo um problema, principalmente por os agressores, na maioria dos casos, não serem denunciados e quando são, não vão nem se quer a julgamento. Uma pesquisa realizada pela OIT, revela que cerca de 52% das mulheres já sofreram assédio sexual no trabalho. Muitas vezes, o medo de denunciar e acabar por perder o emprego ou até mesmo de receber ameaças do agressor, torna este tipo de agressão algo tão comum. Os casos de assédio que ocorrem no transporte público são ainda mais complexos, onde a denúncia se torna muito mais limitada, pois não se sabe quem foi o agressor, tornando a denúncia apenas uma estatística. Dentre tantos problemas que impedem a resolução deste impasse, está a falta de seriedade com a qual o assunto é tratado, muitas vezes a culpa do assédio é colocada na mulher: por usar roupas curtas, andar sozinha a noite, estar sob efeito de álcool, ter pedido um táxi, dentre outras “justificativas” que são utilizadas até mesmo em delegacias para diminuir a responsabilidade do agressor, o que intimida e envergonha algumas mulheres a denunciar, pois não querem passar pela situação de receberem a culpa de uma agressão da qual são vítimas. Logo, é necessária uma maior ação de todos os profissionais que estão envolvidos com a segurança pública: policiais, juízes, advogados e até mesmo vereadores e deputados, para realmente investigar as denúncias e apreender os agressores, tornar o julgamento pelo crime frequente, além da criação de emendas constitucionais que condenem mais severamente o assédio sexual no Brasil.