Desde os primórdios as mulheres vêm sendo tratadas de modo inferior aos homens. No Brasil, a conquista do voto feminino, a maior inserção da mulher no mercado de trabalho e seu maior empoderamento, mostra uma evolução, mesmo que lenta. Contudo, ainda há ainda um difundido pensamento machista, que, por sua vez, resulta em uma cultura de estupro persistente no país. Diante disso, ocorre uma reflexão em crescentes casos assédio sexual sofrido pelas mulheres, e deve ser posto em pauta. É importante pontuar, de início, que isso está intrinsecamente ligado a objetificação da figura feminina. Isso se dá pelo machismo presente na cultura nacional. Tal premissa, comprova-se, por exemplo, pela quase unanimidade de mulheres seminuas em comerciais de cervejas, o que, consequentemente, difunde a ideia de servidão. Logo, alguns homens sobrepõe o consentimento das mulheres praticando abusos sexuais. Ademais, isso é intensificado pela ineficácia das leis. Embora, haja punições contra os crimes sexuais, ela são brandas e, normalmente, não há a prisão do criminoso. Assim, o sentimento de inimputabilidade é alimentado e fomenta o problema. Portanto, é relevante uma maior abordagem do assunto em prol de mudanças que sanem esse mal. Segundo o filósofo, Immanuel Kant, ‘’o ser humano é aquilo que a educação faz dele’’. Sendo assim, uma conscientização dos respeito as mulheres poderia acabar com o machismo. Nesse sentido, é essencial que o Governo Federal, em parceria com a mídia, crie comerciais informativos para mostrar o mal que essa objetificação causa às mulheres. Também, é muito importante, que as escolas, por meio de palestras voltadas aos alunos e a comunidade, estimulem o respeito a figura feminina. Além disso, é imprecioso o endurecimento das leis, por parte do poder legislativo, e maior fiscalização,por parte do executivo, a fim de punir severamente todos os assediadores, se ainda existirem. Com essas medidas, a cultura do estupro poderá ser extinta do país.