Esperança Futurística Consoante a Arnaldo Jabor, jornalista e cineasta carioca, a sociedade brasileira nunca será uma “grande nação” – isso é um sonho integralista, tem-se na verdade, uma nação grande que tem de melhorar no presente; não há “país do futuro”. Nesse sentido, vale ressaltar que o desrespeito à figura feminina, hodiernamente, torna-se reflexo de tal análise social. Em virtude desse quadro caótico, surge a relevância do debate acerca do assédio no Brasil, seja para romper visões preconceituosas e inferiorizantes, seja para garantir às mulheres brasileiras um condição de vida não só igualitária, como também digna. Em primeiro plano, é importante salientar a visão machista que muitos indivíduos na sociedade brasileira possuem no que tange o universo feminino. Conforme o romance literário "O Cortiço" de Aluísio Azevedo, o comportamento humano é desmasiadamente influenciado pelo meio - basta ver os personagens de sua obra Pombinha e Jerônimo que pouco a pouco têm seus caracteres transformados. À vista disso, é importante destacar que debates constantes no âmbito social podem disseminar mudanças na mentalidade machista de grande parte da população; o que possibilitará a segurança do respeito e dos direitos das mulheres, uma vez que hábitos perversos como o assédio em tranporte público podem ser erradicados por meio da educação. Outrossim, é cabível enfatizar os contantes direitos violados da figura feminina, tendo em vista a mulher não se sentir segura ao caminhar em determinados horários pelos locais ao qual ela passa. Dessa forma, convém resaltar o número caótico de feminicídios no país, cerca de quase 20 mil crimes entre 2009 e 2011 - de acordo com o IPEA. Sendo assim, observa-se que tal problemática necessita, urgentemente, de uma análise mais servera e contundente por parte das autoridades governamentais, tendo como príncipio, que se o assédio sexual não for debatido em âmbito nacional, milhares de mulheres ainda vão continuar sendo humilhadas e violentadas. Por tudo isso, tona-se indispensável o debate acerca do desrepeito ao gênero feminino. Posto isso, é eminente que o Governo Federal discuta o impasse do assédio em todo o território nacional, a fim de atenuar, gradativamente, essa problemática. Para que isso se concretize, o Ministério da Educação, amparado pelas redes abertas de televisão e rádios, deve, por intermédio, de campanhas objetivas e chocantes, palestras e cartilhas educativas, propagar à sociedade a visão de que as mulheres têm que ser tratadas de modo igualitário, para romper antigas concepções errôneas preeestabelecidas. Ademais, cabe ao Poder Executivo, aliado à Polícia Civil, acelerar o julgamento de denúncias de feminicídio, por meio da amplicação de unidades de atendimento e da contratação de juízes capacitados, a fim de que o sexo feminino possa usufruir dos direitos estabelecidos na Constituição Federal; como, por exemplo, a dignidade da pessoa humana. Assim, com essa medidas mitigadoras a concepção social realizada por Arnaldo Jabor será transformada. Por conseguinte, poder-se-à transformar o Brasil em um país socialmente desenvolvido e coeso.