Não é de hoje que a mulher é vista como objeto sexual na sociedade. Historicamente o sexo feminino é tratado como inferior pela geração conservadora e machista. É crucial que se mude o pensamento da população, pois só assim as mulheres, adolescentes e crianças poderão exercer o direito de ir e vir tranquilas nas ruas, trabalho, festas e em suas próprias casas. Outra preocupação da sociedade é as crianças e adolescentes que sofrem abuso sexual, muitas vezes de seus familiares. Nesse ínterim, existe tratamento psicológico para o agressor e para vítima, visando não deixar que o individuo violentado virem um futuro agressor. Mesmo com o apoio e tratamento a maioria desses jovens crescem com o trauma e não conseguem se incluir na sociedade. É determinante que haja conversa nas famílias e elas estejam alerta para mudanças de comportamento e sinais no corpo de seus filhos. Além do mais, há quem diga que a culpa do abuso é da vítima, a roupa que uma pessoa usa não define o caráter dela e nem da o direito de toca-la. Nessa perspectiva, o mesmo que julga uma mulher "puta" é o que julga o homem, homossexual pela roupa que usa. No entanto, nos séculos passados era fácil ver mulheres submissas perante ao seu cônjuge, elas não tinham direito de sair, usar uma roupa mais curta ou conversar com outros homens que eram agredidas, hoje as denúncias aumentaram e as mulheres não aceitam mais os abusos caladas nem de seus maridos muito menos de "folgados" na rua. É imperioso, que o estado faça que as leis funcionem e não deixem que agressores saiam impunes. Por fim é necessário uma reeducação da sociedade, por meio da escolas, redes sociais e dentro de nossas casas. As informações e as conversas devem estar em nosso dia a dia, para que se mude esse pensamento de sexo frágil que a sociedade tem sobre a mulher. O estado por sua vez pode fazer que as leias sejam mais rigorosas e funcionem, para que todos os agressores sejam punidos e sirva de exemplo para aqueles que pensam em assediar qualquer pessoa seja falando, tocando ou agredindo sexualmente.