O assédio sexual é uma realidade que permeia as relações em sociedade no Brasil. Sendo uma nação de grande cunho patriarcal e machista, a mulher sempre foi vista como propriedade devendo acatar calada piadas constrangedora envolvendo seu corpo. Dessa forma, é relevante debater essa temática, com o intuito de acabar e quando necessário punir os agressores Da Era Colonial à consolidação da Nova República, consolidou-se no país a cultura do assédio, uma vez que grande parte dos homens ver com naturalidade soltar cantadas de mal gosto. Não o bastante, muitos acham que sair sozinha ou usar vestimentas curtas é motivo para culpar a mulher e assim justificar o assédio. Esse tipo de pensamento só ratifica o quanto a sociedade brasileira é machista e tem o sexo feminino como propriedade e inferior. Nessa perspectiva, segundo dados de 2016 do instituto YouGov, 86% das mulheres já sofreram assédio em público, o que torna a situação ainda mais constrangedora. Outrossim, o mais lamentável é que muitas mulheres pensam como homens machistas, na medida em que tem consigo a idéia de que o uso de roupa curta é sinônimo de dar lugar para o assédio acontecer. Para a pesquisadora da USP, Maria Amélia Rodrigues, esse tipo de pensamento por parte das próprias mulheres é um retrocesso que corrobora para a impunidade e banalização desse problema de ordem social. No entanto, é válido ressaltar que nos últimos anos, mesmo em passos lentos, o Brasil tem dado uma atenção maior para essa temática, haja vista que já foram aprovadas leis que puni com detenção os possíveis assediadores. Fica evidente, portanto, que as mulheres não devem se calar. Desse modo, cabe ao Governo Federal, por meio das prefeituras do Brasil criar em cidades com mais de cem mil habitantes delegacias especializadas e compostas por uma equipe de profissionais do sexo feminino, com a finalidade de fazer cumprir a lei e assim prender quem cometer o assédio. Ademais, o Ministério da Justiça deve criar um Disque Denúncia especifico que juntamente a propagandas de repúdio ao assedio sexual, devem ser divulgada em todas as mídias brasileiras para que, assim, se crie uma atmosfera de respeito e valorização da mulher.