É incontrovertível que o assedio sexual é um problema grave no Brasil. As mulheres que não obstante são maioria no país, são as que mais sofrem com o problema. Nesse contexto, a coisificação da mulher e o patriarcalismo na sociedade brasileira tem sido os principais desencadeadores da questão, verificando-se necessário medidas para resolver tal problemática. As raízes do patriarcalismo datam da Grécia Antiga, onde a mulher era muitas vezes vista como inferior e deveria subverter-se as vontades dos homens.Na contemporaneidade, vemos diversas fatias da sociedade brasileira como patriarcalistas, o que pode levar a coisificação da mulher desencadeando o assédio. Por conseguinte, isso tem acabo com o direito constitucional de liberdade da mulher sendo um crime de difícil erradicação visto que está atrelado a sociedade patriarcal. Contudo, diversos obstáculos se contrapõem à resolução do problema. Campanhas midiáticas em que a mulher é coisificada com o objetivo de atrair potenciais consumidores, tem contribuído para manutenção da situação. Ademais, o sistema legislativo brasileiro possui leis muito brandas, sendo que aquele que comete esse tipo de crime não é punido da maneira adequada. Assim, tais empecilhos atrapalham a resolução do problema do assédio no Brasil pois dificultam a alteração do hábito da sociedade. Mediante aos fatos expostos, fica evidente que é necessário uma mudança de caráter social para que se possa combater o assédio sexual no Brasil. Destarte, é mister que o Ministério da Comunicação juntamente com com empresas publicitárias, formem uma parceria publico-privada que por meio de subsídios governamentais que garantam a continuidade da parceria, possam além de evitar a coisificação da mulher, promover campanhas impactantes de modo a população estar refletindo sobre o tema, dessa forma diminuindo a ocorrência de casos de assédio sexual no Brasil.