Segundo o princípio de igualdade aristotélico “devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”. Esse perspectiva auxilia na análise da falta de uma infância saudável na formação do cidadão brasileiro, visto que envolve uma minoria social. Nesse sentido, cabe avaliar os fatores que motivam esse quadro, bem como suas consequências. Cabe pontuar, de início, o processo de adultização infantil. Isso dado que, segundo o sociólogo Bauman, a modernidade levou a fluidez das relações humanas, já que ela faz com que mais vezes os pais depositem muitas responsabilidades e decisões ditas de “adultos” sobre seus filhos, como em algumas competições televisivas de culinária, as quais possuem uma edição infantil, o que, em alguns casos, pose levar a negligência. Logo cabe ao Estado solucionar essa situação, pois a Constituição Cidadã diz que ele deve dar a cada um aquilo que lhe é devido. Decorrente disso, o indivíduo é extremamente prejudicado. Isso uma vez que quando o infante não tem uma boa formação, ele tende a tornar-se intolerante e preconceituoso, porque, segundo o filósofo Kant, o ser humano é reflexo de sua educação, e quando seu ensino de valores é deficitário, isso não resulta em boas coisas. Desse modo, urge medidas que resolvam essa situação. Ficam claros, portanto, os efeitos e causas da ausência de uma infância saudável. Dessa maneira, os Conselhos Tutelares, subsidiados pelo Governo Federal, devem fiscalizar mais severamente o cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes, por meio de visitas domiciliares e a capacitação e contratação de novos funcionário por empresas privadas, a fim de proteger os “inocentes”. Ademais, a mídia por meio de revistas, jornais e novelas, deve informar a população sobre os riscos da adultização infantil, por meio de temas implícitos em programas televisivos, objetivando formar pessoas esclarecidas e garantir o princípio aristotélico.