Durante as expansões marítimas, no século 14, a criança era considerada um pequeno adulto que poderia servir de mão de obra nas embarcações. Sendo assim, ficavam expostas à fome, doenças, naufrágios e guerras. Hodiernamente, ainda que os direitos das crianças estejam assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, medidas contínuas são importantes para assegurar uma infância saudável e consequente geração de um cidadão brasileiro. Nesse contexto, as instituições familiares e escolares se fazem necessárias para o desenvolvimento de um indivíduo. A princípio, o período da infância é o mais decisivo para a formação de um adulto desenvolvido físico e intelectualmente. Segundo James J. Heckman, da Universidade de Chicago, a partir do nascimento até os 5 anos de idade é o momento ideal para atuar com a criança devido à rápida formação do caráter cognitivo. Desse modo, estimular as habilidades de percepção e conhecimento se faz essencial para a formação de um cidadão consciente de seus direitos e deveres. Ademais, para que isso ocorra, a escola e a família são as principais instituições responsáveis pelo desenvolvimento de um indivíduo. Isso se dá devido à grande influência e presença na vida de uma criança. Por isso, um local familiar e escolar que não é favorável tem impacto negativo direto no crescimento saudável de qualquer pessoa. Já dizia o filósofo Pitágoras, “educa as crianças para que não seja necessário punir o adulto”. Assim, o MEC deve disponibilizar mais professores em creches públicas, por meio da abertura de mais editais por ano para contratações de trabalhadores qualificados para resguardar o direito à educação das crianças. Outrossim, o governo federal deve destinar mais dinheiro da Receita Federal para construção de creches e finalização de obras inacabadas para diminuir o número de crianças sem estudos. Desse modo, a relevância de uma infância saudável na formação saudável do cidadão brasileiro será tomada como prioridade para aqueles que tanto precisam.