Na fala do filósofo e matemático Pitágoras - "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens" -, é elucidado a importância de uma boa formação do indivíduo na infância, para que se evite problemas no futuro. Ao concluir isso, nota-se que é essencial uma análise relativa aos benefício de proporcionar às crianças uma infância mais instruída e saudável, sobretudo na sociedade brasileira. Em primeira análise, segundo os médicos, relações familiares conturbadas, que podem causar estresse excessivo em uma criança, torna-se tóxico e disruptivo para o desenvolvimento dos seus circuitos cerebrais. Ademais, pessoas que tiveram experiências mais adversas, na primeira infância, têm maior probabilidade de problemas crônicos de saúde, como alcoolismo, depressão, doenças cardíacas e diabetes. Além disso, sabe-se que uma alimentação saudável na infância ajuda a manter uma boa qualidade de vida, previne infecções e doenças na vida adulta, e ainda favorece o desenvolvimento intelectual do indivíduo. É sabido, também, que crianças menores se acostumam mais facilmente com a alimentação que adquire. No Brasil, porém, ainda falta uma preocupação relativa à educação alimentar infantil. Um dado que explicita isso é o da Organização Mundial de Saúde (OMS), que mostra que 7,3% das crianças menores de cinco anos encontram-se acima do peso no país. É evidente, portanto, que há muitos benefícios em proporcionar uma infância mais saudável ao cidadão brasileiro. Dito isso, medidas devem ser postas em prática para alcançar tal objetivo. Para esse fim, as mídias, em parceria com o Ministério da Educação, devem utilizar sua capacidade de propagação para alertar os pais, ou quaisquer responsáveis pela criança, sobre a importância de uma educação alimentar desde a primeira infância. Cabe às escolas fazerem palestras e reuniões com pais ou responsáveis junto a pedagogos e a psicólogos, para instruí-los a prevenir a criança de estresse no ambiente familiar e para ajudá-los a proporcionar uma mente mais saudável aos seus filhos. Dessa forma, alcançar-se-á uma sociedade mais saudável e meritocrática, em que todos tenham semelhantes capacidades físicas e cognitivas na vida adulta.