Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o desenvolvimento cerebral do ser humano se dá durante o período de zero a dez anos. Sendo assim, uma infância saudável é de suma importância para a formação do cidadão brasileiro. Nessa instância, o ambiente familiar, bem como a situação escolar na qual a criança se encontra, influencia diretamente essa realidade. A priori, o ambiente familiar é determinante para a formação do cidadão. Nessa perspectiva, segundo o filósofo Vygostsky, a formação educacional do ser humano se faz a partir da dialética entre o sujeito e a realidade ao seu redor. Dessa maneira, a família, ao proporcionar diálogos e incentivar a autonomia, propicia condições necessárias para o pleno desenvolvimento do jovem. Assim, evidencia-se a importância desse agente na formação do cidadão. Outrossim, o acesso à educação também é um fator determinante na problemática. Nesse sentido, desde o Iluminismo, movimento intelectual e filosófico do século XVIII, a busca pelo conhecimento é enaltecida no que tange a formação de um indivíduo racional. Logo, é essencial a inserção do jovem, ainda na primeira infância, no ambiente escolar, visto que ele dissemina conhecimento e é fonte de aprendizado e questionamento, viabilizando meios favoráveis ao desenvolvimento intelectual da criança. Diante dos argumentos supracitados, portanto, é imprescindível que o Ministério da Educação, por meio de secretarias estaduais, promova semanas acadêmicas, com feiras e palestras escolares, ministradas por pedagogos e psicólogos, com participação familiar, a fim de instruir a família a como atuar positivamente nessa fase crítica do desenvolvimento infantil, além de, por meio de jogos lúdicos, incentivar os estudantes a buscarem o conhecimento. Dessarte, faz-se possível uma infância saudável que culminará na formação de um bom cidadão brasileiro.