Aprovado em 1990, o Estatuto da criança e do adolescente garante e estes todos os direitos fundamentais inerentes a vida humana, sobretudo à educação, saúde e bem-estar. Entretanto, problemas sociais e econômicos impedem que todas as crianças desfrutem desses direitos. Nesse sentido, é papel do estado a adoção de políticas públicas a fim de romper essa inercial realidade. Uma infância saudável é um fator preponderante da formação de um indivíduo, sua alimentação, hábitos e condições sanitárias são importantíssimas para o pleno desenvolvimento de uma criança. Contudo, parcela significativa das crianças se desenvolvem mediante a precarização dessas condições, afetando assim seu desenvolvimento físico e mental, podendo ocasionar patologias como a meningite, a obesidade e a depressão.Nota-se portanto, a negligência do estado, uma vez que a promoção da saúde e do bem-estar são garantias constitucionais. Ademais, a educação, tanto acadêmica quanto familiar é preponderante na formação do comportamento de uma criança, tendo seu núcleo familiar como principal referência. Ocorre que a lógica do capitalismo impede que as famílias se dediquem integralmente a formação de seus filhos, deixando isso por conta de outras pessoas. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, descreve esse fenômeno como a efemeridade das relações humanas, apelidando-o de modernidade líquida. Como na física, é necessário que uma força atue sob um objeto a fim de romper sua inércia, o governo federal deve ser um elemento atuante no corpo social, realizando um trabalho conjunto entre Conselho Tutelar, Ministério da Saúde e Ministério da Educação, formando com as prefeituras, centros regionais de auxílio a vida e desenvolvimento da criança, com ajuda de profissionais, ademais deve-se promover auxílios financeiros e formação para as famílias, a fim de garantir o bem-estar de suas crianças, Assim poderá ser garantido a formação saudável das novas gerações.