É de conhecimento geral que o filósofo Rosseau reitera a célebre sentença ‘’ O ser humano é feliz e bom, e a maneira como é cuidado na primeira infância pode produzir crueldade e o infortúnio’’. Sob essa mesma perspectiva, no limiar do século XXI, o Brasil foi convidado a desenvolver meios alternativos para fomentar uma infância saudável, visto que ao promover a afabilidade, bem como a conscientização sobre boas condutas, é consequentemente contribuir positivamente para formação de um corpo social democrático e desprovido de hostilidade. Analogamente, o pensador Durkheim ratificava que o comportamento dos indivíduos está diretamente relacionado ao meio ao qual o cidadão está inserido. Dessa forma, as interações da infância são responsáveis pela formação de personalidade do pueril, como também a maneira que se relacionam com os demais e em diferentes espaços da sociedade. Similarmente, uma primeira infância saudável fortalece o país, pois ao viabilizar o ensinamento de boas condutas, é favorecer o desenvolvimento de adultos éticos, profissionais competentes, genitores afetivos, ou seja, cidadãos comprometidos. Todavia, para que essa veracidade seja possível é imprescindível que a sociedade assuma o compromisso de cuidar de sua base, tendo como concepção de pequenos cidadãos. É notório que muito tem se discutido sobre corrupção no Brasil, não obstante, esse momento é favorável para propiciar conversas e debates com os pueris sobre cidadania, democracia e corrupção. Aliás, é preciso mudar a ideologia do ‘’jeitinho brasileiro’’, no qual é essencial a geração de cidadãos conscientes. Igualmente, Nelson Mandela afirmava ‘’ A arma mais perigosa para mudar o mundo é a educação’’, pensando assim ao acreditar que as crianças são o futuro da nação, é fundamental ter um olhar diferente, isto é, como pequenos cidadãos. Vale ressaltar, que no ano de 2017, o Governo Federal concebeu o Projeto Cidadania nas Escolas o qual prevê incentivar adolescentes a participarem da vida política de seu município, sendo assim, uma forma de preparação da consciência política. Em síntese é preciso educar as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. À vista disso, é de grande relevância que o Governo de continuidade aos programas já existentes, como o Projeto Cidadania nas Escolas. . Além disso, é preciso que a presidência garanta o acesso a museus, parques e cinemas, visto que assegurar a educação é dirigir-se para um futuro promissor, retomando o legado deixado por Nelson Mandela. Soma-se a isso, a participação dos pais, afinal Durkheim, já reconhecia que os pueris absorvem os ensinamentos no ambiente familiar e posteriormente isso é refletido na sociedade. Destarte, eles devem promover o diálogo, como também bons exemplos de condutas.