Evidentemente, pode-se observar o diferencial de uma infância saudável entre regiões, o que corrobora para a atual formação da sociedade brasileira, pois os aprendizados na infância são a base para a expansão do futuro, ainda que a escassez do estimulo às crianças, seja um dos fatores impulsionadores para uma catastrófica alienação social. Há de se considerar que as áreas mais desenvolvidas possuem melhores infraestruturas para o desenvolvimento infantil, haja vista a disposição de um ensino mais prontificado, com melhores recursos e maior incentivo à educação, bem como os alunos de escolas privadas, que, por certo é previsível que obtenham um futuro próspero em universidades e um bom posicionamento no mercado de trabalho. Toda vida, essa é a realidade de poucos brasileiros, visto que a maior parcela da população encontra-se em periferias e lugares menos desenvolvidos, e sofrem com a decadência da formação infantil, uma vez que há precariedade na educação pública, como também a falta de estimulo por parte dos pais, já que na infância, as ações deles são reflexos da sociedade e família em que convive. Portanto, é necessário que haja comprometimento dos responsáveis com suas crianças. Logo, sabe-se que a deficiência durante essa preparação para a vida alavanca diversos problemas que o Brasil sofre hoje, como a alienação social, em consequência da “elitização” em dominância dos desfavorecidos. Para aniquilar essa desigualdade, cabe ao Governo Federal em parceria ao MEC, promover uma base única de ensino para todas as instituições, sejam elas públicas ou privadas, por meio de materiais e meios avaliativos semelhantes, com a finalidade de uma meritocracia justa, além de utilizar de canais de comunicação, como TV e internet para alertar os pais da importância deles durante essa fase, para que assim o País seja rico em pessoas capacitadas e competentes.