Apesar de um assunto atual, a relevância de uma infância saudável possui raízes históricas na 1° Revolução Industrial, em 1789, a qual precarizava todo o desenvolvimento das crianças, que eram obrigadas a trabalhar até 18 horas por dia. Contudo, hoje, a discussão sobre o assunto já avançou muito, mas ainda apresenta falhas, causadas principalmente pela desigualdade educacional, aumentando cada vez mais, por consequência, a desigualdade social na vida adulta. Primeiramente, é indiscutível que a questão educacional está entre as causa do problema. Segundo Immanuel Kant, importante filósofo prussiano da era moderna, a educação é o pilar fundamental da sociedade, sendo essa a principal característica que define o caráter do sem humano. Sob essa ótica, observa-se que a disparidade entre escolas públicas e privadas, tanto estrutural quanto profissional, gera condições diferentes para o desenvolvimento infantil. Tal fato atual em um fluxo contínuo e favorece na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Ademais, outro ponto que merece atenção está relacionado às consequências geradas por esse contexto. De acordo com a Constituição Cidadã, de 1988, todos possuem iguais oportunidades, o que não é observado na prática. Assim, vê-se que em diversas regiões do Brasil, crianças são obrigadas a trabalhar para ajudar a alimentar a família, enquanto outros recebem os devidos cuidados que merecem, e isso gera impactos para toda a vida da criança. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para se resolver tal impasse. Sendo assim, seguindo as ideias de Kant, o Estado, em parceria com o Ministério da Educação, deve promover projetos educacionais nas escolas, por meio em ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas e debates e entrevistas em jornais. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser o diagnóstico das carências de cada ambiente, a fim de conscientizar os envolvidos e erradicar o problema.