Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante a todos, mas com ênfase aos cidadãos infantojuvenis, o direito de uma formação saudável por meio do ensino e da proteção integral do Estado. Contanto, observa-se um afastamento gradual destes deveres por parte do governo e da família. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para uma sociedade mais desenvolvida e inclusiva. Sabe-se que investir na educação é um caminho sem volta para o desenvolvimento social, principalmente na infância que é onde absorve-se muitas informações e cria-se senso crítico mais rapidamente e, portanto, deveria ser uma prioridade dos governos vigentes, pois segundo o cientista econômico James J. Heckman, ganhador do Nobel de Economia, destinar recursos para essa área é uma estratégia para reduzir a desigualdade e promover o crescimento econômico. Diante disso, ainda há um longo caminho para que o ensino se torne efetivamente bom no país visto que os governantes ao invés de aumentar progressivamente os investimentos, cortam através de emendas constitucionais como, por exemplo, a PEC 241/55 que, consoante ao Jornal Folha de São Paulo, estabeleceu um limite de aplicações para esse setor por 20 anos. Além disso, vale ressaltar que a família tem importante papel na vida desses indivíduos. A participação familiar em conjunto com a escola pode influenciar na formação do caráter, do respeito e na sociabilidade da criança, uma vez que de acordo com estudos do Instituto Unibanco, a maior participação dos pais resulta em melhores notas e na redução da indisciplina. Dado o exposto, é necessário que emendas de cortes na educação sejam revogadas com responsabilidade fiscal e redirecionadas a outros setores, como o judiciário e o parlamentar, pelo executivo e legislativo para que o desenvolvimento educacional do Brasil não fique estagnado e cause prejuízos sociais tão grandes. É relevante que as escolas promovam palestras para os pais que mostrem a real importância da participação na vida escolar dos filhos e a partir disso, educar e corrigir qualquer problema que ocorra com os garotos em sua fase mais importante de desenvolvimento para, só assim, termos uma sociedade desenvolvida, inclusiva, educada e, portanto, saudável ao desenvolvimento infantil.