Desde iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o cuidado na Educação da criança, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatada na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentindo, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade. É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de investimento na Educação infantil rompe essa harmonia, haja vista que segundo levantamento divulgado pela UNESCO 1 em cada 5 crianças estão fora da escola. Outrossim, destaca-se a falta da participação dos pais na educação escolar como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade.Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que os pais tem muita importância na educação dos filhos, pois são responsáveis por legitimar conhecimentos e valores adquiridos pelas crianças no processo civilizatório. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo deve investir mais em qualidade na educação, Educar a criança é construir o cidadão do futuro. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo.