A Constituição de 1988, norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro, assegura à todos o direito de uma educação de qualidade para formação do cidadão. Entretanto, a banalização da educação na primeira infância vai contra as garantias da Constituição e impede que a criança tenha uma infância saudável. Nesse Contexto, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade. Primeiramente, sabe-se que é importante investir na primeira infância para fomentar a saúde social. Porém, os investimentos na área de educação foram cortados pelo Governo Temer com a PEC 247, isto é, as autoridades estão tratando a formação do cidadão com descaso e os reflexos são as creches superlotadas, crianças de 0 a 6 anos fora do ambiente escolar, segundo dados do Núcleo de Ciência Pela Infância. Logo, é sabido que, uma boa formação na infância terá seus reflexos positivos no futuro, pois segundo Pitágoras, " Educai as crianças para não punir os adultos", afirma que é preciso agir agora para prevenir mazelas futuras. Não obstante, o Brasil não tem uma política que abrace as causas das mães para ouvir as mudanças que devem serem feitas no processo de desenvolvimento de ensino, além do mais ninguém conhece seus filhos melhores do que elas. Além disso, um dos obstáculos para se conquistar o início da vida com vitalidade está no ciclo familiar que o indivíduo cresce, ou seja, o ambiente que contém desordens, brigas ou pais com problemas com drogas, isso coloca o futuro do garoto ou da garota em risco e impede que haja um crescimento saudável. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visam à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal deve rever os cortes feitos para a área educacional, com o intuito de reajustar as verbas destinadas para escolas e creches, para que as superlotações diminuam e haja mais vagas para a primeira infância nas creches e escolas. Desse modo, o primeiro passo para garantir uma infância saudável será dado.