Elaborada no processo de redemocratização política, a Constituição de 1988 busca garantir a todas as crianças o direito à proteção da infância e ao bem-estar social. Assim, no Brasil, quando se pensa em cidadania, comprova-se a importância em zelar por uma infância saudável. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. É indiscutível que as inter-relações entre o indivíduo, a família e a escola são responsáveis pelo processo de socialização da criança. Nesse sentido, de acordo o psicanalista Freud, as experiências vividas na infância vão influenciar de forma direta no modo de se comportar do indivíduo ao longo da vida. Consequentemente, as instituições sociais da escola e da família estão incumbidas em apresentar valores éticos e em passar uma conduta moral a ser seguida. Outrossim, uma educação pautada em direitos e deveres sociais na infância assegura na formação de cidadãos comprometidos com a sociedade em que vive. Afinal, segundo o filósofo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Desse modo, uma pátria educadora que prima pelo cuidado e proteção das crianças tem como resultado o pleno desenvolvimento dos menores como seres sociais. Urge, portanto, a necessidade de demonstrar a relevância de uma infância saudável para o crescimento não só físico, mas também o crescimento do intelecto da criança. Logo, cabe à mídia funcionar como agente de alerta, veiculando em sua programação a importância da formação social nos primeiros anos de vida da criança. Isso pode ser feito por meio de comercias na TV ou no rádio, e por hipertextos online. Dessa maneira, será possível chamar a atenção da família, da escola e do Estado quanto a importância da educação infantil.