Há muitos anos o compositor Heitor Villa-lobos instituiu a obrigatoriedade do canto orfeônico nas escolas secundarias, o Brasil passou a ganhar destaque no mundo por causa disso. Hoje a falta de incentivo para formação de professores agregado a baixa quantidade de professores formados faz com que, para o resto do mundo, o brasileiro seja visto como indiferente ao ensino da música. “Sem música, a vida seria um erro”, o renomado filósofo Friederich Nietzsche ao dizer isso ressalta a relevância e importância, que via na música, para a vida como um todo, como grande apreciador e conhecedor da música, agregou a apreciação musical refinada ao “colorido” da vida. Mesmo sendo um dos autores mais lidos da atualidade essa parte de seu pensamento parece não ter alcançado tanta força, ao menos no Brasil, pois a falta de incentivo, devido à desvalorização do trabalho na música, faz com que muitos não enxerguem um bom futuro. Villa-lobos, quando propôs o canto orfeônico visava bem mais do que ensinar partitura as crianças, tinha um intuito patriota, aonde as crianças aprenderiam mais sobre sua história e cultura, havia um refinamento linguístico, através da apreciação musical, e um desenvolvimento mental, dado por meio da coordenação motora e do desenvolvimento da chamada “inteligência musical”, na verdade os benefícios são vários, porém na presente situação, a quantia de professores necessários em contraste com a quantia existente nos deixa com grande déficit para esse serviço. Por isso, o Governo Federal, juntamente ao Poder Executivo, deve aplicar a lei de número 11.769 orçando as escolas a contratarem ao menos um professor formado na área para atuar no ensino de artes. De forma paralela devem os governadores de cada estado brasileiro realizarem palestras incentivando a formação, agregando a isso, devem levar orquestras e corais para as ruas, espera-se, com isso, uma melhora na educação musical nas escolas.