Na Grécia Antiga, a música ocupava um lugar de destaque na educação, sendo introduzida na rotina ainda durante a infância. Atualmente, no entanto, tal prática é negligenciada nas escolas brasileiras. Nesse contexto, faz-se necessária a discussão a respeito da importância dessa arte no desenvolvimento intelectual e sócioemocional do indivíduo. Deve-se pontuar inicialmente que, a música é um importante meio didático. Cabe considerar, dessa forma, que através do estímulo ao uso dos sentidos como o tato, visão e audição é possível elevar o aprendizado e a memorização de conteúdos pelos alunos. Ademais, características como a criatividade e a autonomia também são estimuladas pela introdução musical em salas de aulas, o que foi percebido ainda na antiguidade pelos gregos que utilizavam tal prática para promover o desenvolvimento da mente humana, facilitando o raciocínio lógico e concentração. Vale ressaltar, ainda que, a inserção da música nas escolas auxilia no processo de inclusão social e no aperfeiçoamento socioemocional. Convém destacar, desse modo, que durante o uso de instrumentos musicais, por vezes, ocorre um aumento da interação entre os alunos, promovendo uma aproximação interpessoal, além de estimular a Inteligência emocional de cada um. Logo, percebe-se que, condutas de empatia e solidariedade são estimuladas, corroborando com a diminuição de práticas exclusivas como o “bullying”. É evidente, portanto, que a prática iniciada na Grécia propicia diversos benefícios, devendo ser implantada nas escolas do país. Para tanto, é necessário que o Ministério da educação disponibilize programas de desenvolvimento pedagógico, com o intuito de auxiliar os profissionais da educação na utilização da música como instrumento de inclusão e aprendizado nas escolas. Além disso, é preciso que a mídia divulgue por meio de propagandas ou até mesmo telenovelas, a prática da musica como forma de desenvolvimento intelectual, estimulando as famílias brasileiras a buscar tal atividade. Só desse modo, o Brasil estará se encaminhando para um modelo de país que valoriza aspectos inovadores de desenvolvimento estudantil.