Presente em diversas culturas espalhadas pelo mundo, a música é parte essencial da história de muitos povos. Sua importância provêm, dentre outras coisas, da capacidade de criar, no ouvinte, sensibilidade e melhora cognitiva. Apesar disso, o ensino desta arte vem sendo prejudicado devido à falta de professores. Desta forma, diminui-se o acesso da população a ela. Diversos estudos recentes publicados pela revista "Scientific American" comprovam a ligação entre música e cognição. Em pesquisas deste ano, o periódico demonstrou o melhoramento do córtex cerebral de pacientes com Alzheimer ao ouvirem Mozart e outros artistas clássicos. Conclusão: composições musicais influenciam positivamente na ligação entre neurônios e no processo de aprendizado. Consequentemente, melhora-se o processo educacional. Ainda que possua grande relevância na educação e tenha se tornado obrigatória no currículo escolar desde 2008, existe deficiência no ensino da música no Brasil. Por causa da carência de professores graduados na área e da desvalorização do músico, como atesta a recente falência da Gibson (empresa de instrumentos musicais), muitos estudantes não têm acesso à adequada instrução dessa arte, cuja a inacessibilidade pode prejudicar o aprendizado. A fim de contornar o problema da falta de docentes nas escolas brasileiras, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, deve permitir que, não só bacharéis possam lecionar, mas também graduandos com mais da metade do curso concluído nas Instituições e Universidades capacitadas no ensino da música e, em troca, oferece-los remuneração. Destarte, amplia-se o número de profissionais na área e o interesse por ela.