Segundo Platão, filosofo e matemático do período clássico da Grécia antiga, a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro. Atualmente há uma série de pesquisas que fortalecem esse pensamento, e foi baseado nessa relação de música e educação que a lei n 11.769 foi criada, ou seja, para dinamizar o modo de ensino, julgados por muitos, enjoativo e entediante. Dessa forma, é necessária uma análise sobre os efeitos dessa “língua universal” nas instituições de ensino. Desde a criação da lei é comprovado a série de benefícios que a música insere no espaço educacional. Segundo uma pesquisa feita pelo G1, escolas que possuem algum tipo de interação musical com seus alunos tendem a possuir uma maior média geral no desempenho escolar se comparadas às escolas “convencionais’. O fato que explica esse resultado, segundo Jaqueline Mall, professora da UFRGS, é o aprimoramento que a música traz para a comunicação e o raciocínio, pois ela propõe formas alternativas de organização de ideias. Logo, é indiscutível a vantagem que a música insere no processo de aprendizagem de alunos. Outrossim, a música auxilia não só no desenvolvimento educacional, mas também no social. Segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha com estudantes músicos, mais de 80% dos entrevistados responderam que a música agiu como um recomeço em suas vidas. A música é como uma língua real, que vai se adaptando conforme as características do individuo, ela não muda quem a pessoa é, ela apenas o aprimora, tornando um individuo melhor e mais capacitado socialmente. Destarte, é indubitável os efeitos positivos que a música insere não só na capacidade intelectual do individuo, mas também na sua formação social. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para tornar essa língua universal acessível em mais instituições de ensino. O Ministério da Educação, aliado ao poder financeiro do governo federal, pode investir em áreas especializadas para educação musical em escolas, especialmente as de rede pública, os investimentos seriam feitos em educadores especializados e instrumentos musicais. Ademais, o MEC deveria incluir na carga horária das instituições de ensino um horário destinado à educação musical. Dessa forma muitos educandos estariam ligados com a música e com seus benefícios.