O filósofo Arthur Schopenhauer, dizia que: '' à musica é o remédio para se viver uma vida feliz e equilibrada ''. Portanto, para este pensador, somente tal arte em conjunto à educação poderia se trazer questionamento e temperança para uma vida em sociedade e, sendo assim, possibilitando à expansão intelectual e contribuindo para a transformação das diferentes realidades de um povo. Entretanto, no cenário brasileiro atual, se deixou em segundo plano o papel da música como agente transformadora da realidade, assim, expondo a necessidade de seu retorno. O médico e ensaísta John Locke, pai do neoliberalismo inglês, afirmava que o homem é um ser racional e tem nas artes o alimento de seu conhecimento. Para se ter uma ideia, o dramaturgo Willian Shakespeare, já defendia o ensino da música em pé de equidade da Matemática e Física, pois acreditava que o domínio de tal arte contribuiria para o desenvolvimento intelectual e o raciocínio lógico, isto é, à arte serviria como interlocutora do desenvolvimento tanto científico como humanístico. Sendo assim, a ideia de se retomar o ensino das esferas musicais em sala de aula demonstra o avanço educacional e intelectual de um país. Em uma segunda abordagem, é necessário se atentar conjuntamente à importância da música como transformadora da realidade social e relacional dos jovens. O musico e vocalista do Linkin Park Mike Shinoda, declarou em entrevistas para o rádio que: '' a música é capaz de colocar um sentido existencial, ético, moral e cívico na vida das pessoas lhes colocando em caminhos mais concretos no sentido de viver e se relacionar com o mundo ''. A inexistência da musica em alguns meios sociais, infelizmente, ocorre pela falta de investimentos dos governos, contratação de professores e avaliação educacional que acaba, portanto, por não refrear algumas das mazelas dos meios mais carentes da sociedade. Logo assim, fica claro, em suma, a relevância do ensino de música dentro da sala de aula, pois ela tem capacidade de expandir os horizontes de um povo socialmente e intelectualmente. Dessarte, o ministério da educação em parceria com redes privadas e públicas deve criar comícios e debates do ensino de música dentro das salas de aula expondo canções pedagógicas, história da música clássica, nomenclatura contemporânea e se discutindo como se consolidar o dinamismo no ensino musical escolar. Além disso, cabe ao MEC e ministério da cultura disponibilizar professores e material de ensino digital e instrumental a nível nacional através de parcerias com ONG's, redes filantrópicas e Crowdfundings para cobrir os gastos necessários.