Por meio de registros históricos a música tem se mostrado inerente à vida humana. Evidência disso são os instrumentos representados nas pinturas egípcias de milhares de anos atrás, como a flauta e a harpa. Concernente ao fato, observa-se que a música tem elevada importância no âmbito educacional. Logo, destaca-se a eficácia dos sons no desenvolvimento neurológico e a relevância destes como forma de conteúdo de aprendizado e cultura. De acordo com o Dr. Mauro Muszkat, neurologista e neuropediatra, a música e os ritmos são de extrema valia na construção de conexões nervosas do cérebro humano. Com isso, nota-se os benefícios de se aplicá-la na escola. Especialmente nas séries primárias, visto que 90% do cérebro se desenvolve até os seis anos de idade. Ainda, segundo o Dr. Muszkat, a música desenvolve a criatividade e promove a concentração, as quais são de suma importância para prática de atividades acadêmicas e profissionais. Outrossim, a música é uma rica fonte cultural e, também, uma relevante ferramenta metodológica de ensino. Por intermédio dela, entra-se em contato com pensamentos diversificados e manifestações político-sociais essenciais ao exercício da cidadania. Ademais. Pode ser usada como meio de introdução a temáticas inclusas em composições, além de, como meio de atração para discentes, ser excelente alternativa frente a tantas fontes de distração existentes na contemporaneidade. Perante aos benefícios propiciados pela música, torna-se necessário, portanto, a efetivação da lei N° 11.769 que determina a obrigatoriedade da música nas escolas. Por conseguinte, as secretarias municipais de educação, assim como as municipais, devem oferecer em contra turnos, como atividades extracurriculares, aulas de instrumentos musicais nas instituições de ensino, bem como concursos e amostras culturais, para que, assim, alunos da rede pública usufruam das vantagens da música no desenvolvimento escolar, e a lei seja cumprida.