No começo do século XIX foi instituída constitucionalmente a educação gratuita aos cidadãos. Todavia, poucas mudanças estruturais foram feitas no método pedagógico. A inserção da música como modalidade nas escolas, visa trazer um ensino mais criativo e atraente aos alunos. Entretanto, a proposta precisa ser mais do que palavras escritas em um papel, e ser colocada em prática de fato. As altas taxas de evasão escolar deixam evidentes o quão problemática está a educação brasileira. As dificuldades vão desde a captação do interesse desses alunos, até a sua aprendizagem bem sucedida, vide a quantidade de analfabetos funcionais. A inclusão da música no currículo escolar traz a possibilidade de um ensino mais dinâmico e atrativo, não só pelo conteúdo diferenciado, mas também pelo potencial estímulo a outras esferas. Como por exemplo, a influência que a habilidade musical pode trazer ao raciocínio matemático. Embora a proposta já esteja sancionada e teoricamente em prática, são enfrentados diversos obstáculos pra que este ensino alcance a todas a escolas de educação básica. Dentre eles, está a baixa oferta de professores de música, já que para ensinar é necessário uma formação em nível superior. Como também, a falta de especificação de como o ensino deve ser estabelecido. A fim da eficácia da proposta, é necessária uma mobilização dessas falhas por meio do Ministério da Educação. Aparenta ser interessante a desburocratização para que o professor possa vir a lecionar sem a necessidade de uma formação superior, tendo somente um complemento de licenciatura para adequar seus ensinamentos aos métodos pedagógicos. Curso de licenciatura este, que poderia vir a ser oferecido pelo próprio MEC. Além do mais, deve ser estabelecido pelo governo um currículo a se cumprir, assim como ocorre as demais matérias ministradas. Afinal, como diz um provérbio Chinês, "A melhor instrução não está nas palavras".