Entre os séculos XIV e XVI, ocorreu na Itália a Revolução Renascentista, a qual iniciou um movimento cultural, artístico e científico, em que a arte, como a música fosse resgatada de forma humanística para integralizar o novo formato de sociedade. Atualmente, contudo, apesar da necessidade e da relevância da musicalidade na vida dos jovens para o processo de aprendizado, não é visto com frequência o desenvolvimento e a formação musical nas escolas. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, referindo-se não apenas a educação técnico – científica, mas também a artístico – musical, analogamente, observa-se, hoje, projetos sociais promovidos em comunidades carentes como modo de reintegrar o jovem à sala de aula, por meio da música, uma vez que, é mostrado a eles novas formas de oportunidades, diferentemente da atual realidade marginalizada que vivem. Todavia, a se examinarem alguns fatores, verifica-se a falta de políticas públicas efetivas na área educacional, descumprindo, desse modo, a obrigatoriedade da música nas escolas, conforme prevê Lei 11.705, e em consequência disso, vê-se a ausência elementos básicos, mas essenciais, como instrumentos musicais, salas adequadas e professores capacitados. Ademais, nota-se ainda um “olhar” preconceituoso da sociedade quando se refere à educação artística e filosófica devido ao formato capitalista existente no país. Fica clara, portanto, a necessidade de resolução desse impasse. O Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, deve favorecer a formação de profissionais na área musical, a fim de sanar a carência existente, por meio incentivos, como bolsas de estudos e expansão dos programas educacionais superiores já existentes. Além de destinarem verbas voltadas para a recuperação das escolas, com reformas e compra de instrumentos musicais, para que, assim, as crianças tenham acesso a musicalidade nas instituições de ensino.