A base educativa no Brasil sempre foi o "calcanhar de aquiles", crianças sem senso crítico, com disfunções nas habilidades escolares, sofrem por não entender a importância do música no ensino do país, determinado pela Lei 11.769 de 2008. Diante da grande falha na educação musical brasileira, é necessário analisar o que impede a aplicabilidade da educação musical brasileira acerca dos fatores sociais e históricos. Em primeira análise, a educação oferecida nos Estados Unidos, a qual frisa a relevância de atividades extra-curriculares, inclusive musical, para o desenvolvimento da qualidade na educação, é fator pertinente para compreender os altos índices alcançados pelos estudantes americanos. Entretanto, mesmo com as dificuldades sócio-educativas, o Brasil ainda abstêm-se da instrução musical e extra-escolares por falta de profissionais qualificados e disponíveis. Outrossim, a contribuição da música é historicamente indispensável, a qual ,durante o período de tráfico negreiro, foi importante fator para a perpetuação da cultura e da musicalidade dos seus costumes, como a capoeira. Logo, ações de projetos sociais, que preservem tal ritmo, a exemplo do "PRACATUM", desenvolvido pelo artista Carlinhos Brown, o qual ressalta a importância da música não apenas para o desenvolvimento intelectual mas, como forma de preservação e valorização cultural. Em vista dos argumentos supracitados, medidas conjuntas devem ser tomadas. Primeiramente, o Ministério da Educação avaliar a aplicabilidade da Lei 11.769, investindo em curso de formação para novos educadores musicais a fim de reforçar a fundamentação da música na grade curricular e instrumentar a linguagem musical nas escolas, estruturado não só a cultura mas também para história da música. De outro modo, a mídia deve divulgar os possíveis programas de ação social, apresentando ao público sua atuação na sociedade e a contribuição dos projetos musicais para a cidadania no Brasil.