Mesmo com a intensa evolução vivida pelo mundo nas últimas décadas, o método de aprendizagem aplicado nas escolas pouco mudou. Ainda há pouca valorização das artes no auxílio ao aprendizado escolar, impedindo relevantes progressos no desenvolvimento do cérebro do jovem e também negando os diversos tipos de inteligência existentes. Constantemente, cientistas estudam quanto, de fato, o humano utiliza da capacidade cerebral. Ainda não foi alcançado um consenso, contudo, quando a mente é instigada por novos fatores, o desempenho aumenta. A música faz com que o jovem trabalhe mais partes do seu cérebro, aumentando sua sensibilidade ao novo e melhorando sua atenção. Tocar um instrumento, devido à repetição das notas, desenvolve um aperfeiçoamento na área das ciências exatas. Já o compor e o cantar trabalham a criatividade e também o aprendizado, principalmente quando há a interdisciplinaridade de conteúdos. Ademais, trabalhar a música nas escolas abre espaço para discutir os diversos tipos de inteligência e também a reduzir alguns problemas sociais presentes na sociedade. Ensinar as artes deve ser reconhecido, na esfera educacional, como um meio de humanizar o jovem e de valorizar suas peculiaridades. Além do mais, a relevância da música na escola está em aproximar as pessoas e minimizar alguns complexos. Negar o “mundo líquido” de Bauman, em que as pessoas estão cada vez mais distantes, é uma ação ofertada pela música e que beneficia a saúde social. Entretanto, para obter tais melhoras é preciso entender a música como só mais um tipo de aprender. O Ministério da Educação deveria estudar a mudança da grande curricular, mas focando não necessariamente em disciplinas, e sim em novos métodos, usando a música como um elemento de impulsionar o aprendizado. Às Secretarias Estaduais caberia fiscalizar e viabilizar o cumprimento de tais medidas. Essa ação, além de qualificar o profissional Musicista e diminuir o preconceito acerca da profissão, valorizaria o jovem que utiliza dessa inteligência para se expressar.