Como medida de incentivo, a lei 11.769 foi sancionada, em 2008, tornando obrigatório o ensino de Música na grade curricular do ensino básico brasileiro. Todavia, influências externas à lei dificultam seu aproveitamento na totalidade, fazendo valer um ressalte sobre os seus benefícios e adversários. Primeiramente, com o impulso causado após sua aplicação, assim como nos enunciados de Newton sobre a gravidade – os quais afirmam que um corpo só saíra do repouso após receber uma força-, a educação avançou e pôde oferecer ao aluno maior envolvimento com os colegas de classe e meios alternativos de aprendizagem. Assim, por meio da formação de oficinas de música nas escolas, maior acometimento do conteúdo musical nas aulas de Artes e técnicas de memorização, mediante utilização de conhecidas cantigas nacionais, é fomentada a característica de grupo entre os alunos e sua capacidade cognitiva encontra novos caminhos para evolução, visto que a música trabalha partes específicas do cérebro, das quais o ensino por intermédio da fala ou leitura não exercita. Em segundo plano, como adversário da efetivação do conteúdo musical aos programas de estudos da educação básica, verifica-se a escassa oferta de profissionais aptos às vagas ofertadas. Tal fato é constatado devida a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, que determina hábil somente professores formados em educação superior. Dessa forma, músicos habilidosos e com grande conhecimento da história musical e de sua técnica, porém não possuidores do diploma superior, são classificados como inábeis, restringindo o processo de seleção que conta com pouquíssimos profissionais formados em Música pelas escolas competentes. À vista disso, nota-se que o cumprimento de algumas leis impedem o desenvolvimento de outras, e uma reavaliação se faz necessária para que o contínuo processo de desenvolvimento educacional não fique inerte em frente aos impasses. Sobre o supracitado, é clara a premência de atitudes do Governo com apoio do corpo social. Dessarte, o Ministério da Educação, com o Poder Legislativo, pode avaliar possíveis emendas à lei de 1996, responsável por inserir somente profissionais com cursos superiores, com o fito de aumentar o número de profissionais a concorrer vagas para professor de música , visto que há muitos profissionais da música competentes mas que ainda não se formaram – como Caetano Veloso e Tom Jobim -, estimulando a formação desses profissionais, por meio de bolsas universitárias para os professores não formados, e fomentando o acréscimo de pessoas nesse curso e preenchimento no quadro de professores dessa arte. Dessa maneira, o número de escolas que promovem o ensino da música, e seus benefícios, cresce, aumenta se o número de profissionais capacitados da área, e os alunos continuam a adquirir conhecimento de qualidade e com maior pluralidade, mostrando que o Físico Newton estava certo quando afirmou que um corpo irá permanecer em movimento em quanto houver força sobre ele.