Doenças que atrapalhem interações sociais têm sido cada vez mais estudadas, como o autismo, que prejudica a interação social do portador. Com isso, faz-se necessário o desenvolvimento progressivo da comunicação do paciente através de terapias, onde nestas são usados estratégias de comunicação como o uso de música. Entretanto, a não utilização da mesma como forma de auxílio no ensino e no desenvolvimento é um fator ainda muito latente na atualidade. Primeiramente vale salientar que a musicoterapia é um tratamento que assiste outras formas de ensino. Segundo estudos da Universidade Federal do Pernambuco, isso se da pelo fato da sonoridade estimular áreas do cérebro que induzem a concentração e à lógica. Por esse motivo, usar a música como uma aliada à educação tanto de deficientes quanto não deficientes tornam-se uma catalizador. Sob esse contexto vê-se a falta de investimento nessa área às escolas públicas brasileiras. Isso se dá por conta de não ser uma cultura nacional, visto que sempre há a valorização de outros quesitos como danças e apresentações sistemáticas, já que o tradicionalismo está enraizado nas escolas convencionais. Conclui-se, portanto, que é indispensável o uso da música a fim de incentivar, estimular e impulsionar o aprendizado de crianças e adolescentes, seja deficiente ou não. Então, cabe ao Ministério da Educação, associado ao Ministério da Cultura a introdução de uma matriz no Currículo obrigatório do ensino básico e fundamental o uso de músicas durante as aulas com a finalidade de incitar regiões cerebrais específicas e criar nestes alunos a familiaridade pela música. Também cabe a ONG's promover oficinais musicais para trazer essa aproximação da mesma com a sociedade, e assim, torna-la não obrigatória, mas cotidiana à todos.