Durante o período colonial a educação musical vinculada à Igreja Católica desprezava o conhecimento dos índios sobre os instrumentos de percussão e sopro. Nesse contexto, a atual carência de profissionais formados em música e a abordagem superficial escolar fragiliza a educação da música no Brasil. A princípio, a ausência de um maior número de professores capacitados no ensino musical corrobora o impasse. Segundo o jornal Estadão, a falta de instrumentos e professores qualificados, são os obstáculos para o aprendizado de música nas escolas. Desse modo, a criatividade e a sensibilidade dos alunos se limita ao meio didático, pois a perca de interação com canções e instrumentos é recorrente no âmbito escolar. Outrossim, a maneira resumida que a música é integrada na grade curricular das escolas agrava a problemática. A exposição da música apenas nas aulas de artes é insuficiente, visto que ela fica limitada na área artística e acaba não sanando todas as dúvidas e curiosidades dos alunos. Dessa forma, a realidade acanhada da educação musical brasileira fortalece as palavras do historiador francês François Guizot, que afirma "A música oferece educação e cultura ao povo". Torna-se evidente, portanto, que a importância da música na educação precisa ser realizada. Para tanto, o Ministério da Educação deve capacitar professores, por meio de cursos onlines e presencias sobre música, para que atenue o número de profissionais sem formatação musical e aumente o suporte interdisciplinar. Além disso, a Secretária da Educação deve criar projetos musicais nas escolas, por meio do envio de instrumentos e ensinamento de cifras, para que apresentações sejam realizadas incentivando os demais alunos, assim o amparo da música na educação terá direcionamento a todos.