No Brasil já existe a lei Nº 11.769, sancionada em 2008 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que determina que o ensino da música nas escolas seja obrigatório. A música inserida na educação traz várias vantagens, como, o estímulo da criatividade, melhor observação dos sons e pode também ajudar na socialização entre os alunos. Mas será que realmente ocorre o ensino efetivo da música em todas as escolas de ensino básico? Segundo a pesquisa feita, em 2013, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em conjunto com o Instituto ABCD, o ensino da música nas escolas mostrou resultados positivos no desempenho acadêmico de crianças e adolescentes. Porém, na realidade nem todas escolas no país trabalham diretamente o ensino da música, como por exemplo, em escolas mais distantes das capitais, no qual muitas das vezes faltam até professores para lecionar esse tipo de disciplina ou pela mau administração do estado. Outro fator, é o projeto político-pedagógico que em alguns casos não são bem desenvolvidos e implantados, e que no qual acabam deixando a música como uma matéria para “segunda opção”. E esse fato é um grande problema, pois é através da música que o discente pode aprender com mais facilidade outras matérias, como a matemática, através das repetições, escalas e adequações de sons. A música na educação brasileira, portanto, é uma necessidade para o sistema e garantida por lei, pois através dela é despertado no aluno a criatividade, além de ajudar no processo da socialização escolar. Entretanto, não são todas as escolas que possuem essa disciplina com meio de aprendizagem, e dessa forma, é necessário que o Ministério da Educação (MEC) reforce aos secretários estaduais de educação a importância da música no ambiente escolar, mostrando todos seus benefícios desse ensino, por meio de palestras, seminários com representantes da educação de cada estado, gestores ou até mesmo com os professores. Pois como dizia Immanuel Kant, “ o ser humano é aquilo que a educação faz dele”.