O seriado estadunidense “Glee” se passa na cidade de Ohio e relata a história de jovens no ensino médio que encontraram no coral da escola um refúgio para seus problemas. Semelhantemente à obra, se aplicada na Educação brasileira, a música pode vir a resolver questões como a inclusão a ampliação da habilidade criativa dos alunos. Em primeira instância, pode-se afirmar que a música é um caminho para diminuir o abismo social entre adolescentes. Assim como no seriado supracitado, onde negros, homossexuais e cadeirantes, portanto, minorias sociais, encontraram-se em um ambiente na escola no qual era livre de preconceitos e estereótipos, a instituição desse método seria eficaz quando usado no âmbito escolar, uma vez que, trazendo para a realidade brasileira, a música prega a coletividade, não excluindo ninguém em um processo de seleção. Pode-se citar como exemplo a “Orquestra da Maré”, conhecida nacionalmente por incitar jovens e adolescentes marginalizados e, portanto, vítimas do preconceito hierárquico, a aprender técnicas novas e buscar nisso um estilo de vida paradoxal às ideias impostas. Convém ponderar ainda sobre o maior desenvolvimento da engenhosidade no aluno. De acordo com o site Terra, a música ativa a região do cérebro ligada ao raciocínio e concentração, duas características bem premiadas no mercado de trabalho. Com o incentivo à música entre os jovens, a escola estaria preparando-os ainda mais para o futuro, criando ainda mais profissionais competentes e que completam desafios. É indubitável, portanto, que a musicalidade junto à Educação é benéfica em curto e longo prazo. Logo, cabe ao Ministério da Educação realmente investir nesse recurso, uma vez que já é uma lei sancionada no governo Lula. Contratando mais professores qualificados e direcionados, essa forma de educação poderá participar melhor do cotidiano do aluno, que desfrutará de suas boas consequências, como a inclusão e progressividade citadas acima. Dessa forma, o Brasil terá jovens que o leve ao maior progresso.