Não é a primeira vez que a sociedade capitalista entra em crise econômica. A crise de 29 mostra que esse sistema tem seus ciclos repetitivos. A solução naquela época foi modificar a economia agroexportadora para uma economia baseada na industrialização. Esse esquema visava a circulação de capital interno, visto que a crise era no mundo inteiro, exceto nos Estados socialistas. A partir de 2013 parte dos Brasileiros não aguentavam mais a crise econômica e foram fazer protestos nas ruas. Essa onda de manifestações foi se alastrando. Ao chegar em 2016, parte da população achou que tinha cumprido seu papel, pois muitos manifestantes queriam a saída da ex-presidente Dilma e a tomada do poder pelo atual governante, Michel Temer. Prova disso é que os paneleiros pararam os movimentos feitos por eles após o impeachment. O presidente atual Michel Temer estava sendo investigado por corrupção com provas concretas, mas ao invés de provar sua inocência, ele pediu arquivamento e conseguiu aprovação no congresso. E até agora continua com seu governo estável, pois conta com auxílio dos grandes empresários do Brasil e do congresso. Isso prova que a retirada da Dilma, que o tempo todo era inconivente com a corrupção, mostra a profunda falta de consciência política da sociedade, que assiste isso de forma pacífica. É preciso reconhecer que a falta de consciência política da população agravou a crise do governo e que se o povo tivesse mais conhecimento político a situação atual seria outra. Para estimular o senso crítico da população é necessário uma formação melhor dos cidadãos. Os Brasileiros deveriam lutar pelo direito dos professores da área de humanas de discutir política na sala de aula e é necessário que os pais apoiem os educadores para que seus filhos possam respeitar os docentes na escola.