Vivemos em um contexto histórico em que a consciência política social somente surge quando pessoas em comum são afetadas, e querem lutar por melhores condições. Vide exemplo o processo de rompimento do pacto colonial brasileiro, motivado pela insatisfação dos produtores agrícolas internos. Essa raiz ideológica de somente lutar quando é conveniente perdura até hoje, ocasionando a alienação a respeito das crises do Brasil. Remetendo a Roma Antiga, vivemos em uma sociedade similar a política de pão e circo, onde o interesse pelo pensamento critico sobre a política é algo de uma pequena parcela da população. Isso ocorre por coerção social, termo da sociologia que disserta que o interesse da maioria, seja por algo fútil ou não, é considerado como certo. Argumento real é o abafamento dos protestos no exato momento da Copa do Mundo de 2014. A toda hora somos bombardeados por informação, seja na televisão, ou internet, e a situação política não escapa disso. Jornais tem áreas específicas da situação brasileira, sites tem colunas políticas. Gerando assim uma inclusão da sociedade a par das crises do nosso país. No entanto há o seu lado ruim, a má qualidade de informação ou a utilização de falácias para promoção de partidos, provoca a doutrinação e a satisfação por condições ruins. Exemplo claro deste ponto são as mídias sociais onde não há um crivo sobre a veracidade das notícias. Para superar tanto as crises como o contexto histórico devemos resolver a fundo a consciência coletiva, devendo as grandes redes sociais criar filtros para limitar a dispersão de notícias falsas. Emissoras de televisão criarem programas a respeito de debates políticos. Cabendo também ao poder legislativo incluir a grade curricular das escolas fundamentais uma matéria sobre introdução a política e legislação, assim desenvolvendo o pensamento critico. Parafraseando Paulo Freire, se a educação não gera mudança, quem dirá sem ela.