Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A relação entre as crises brasileiras e a consciência política na sociedade

Redação enviada em 07/08/2017

Encontrando-se numa grande crise política, social e econômica, o Brasil não é deixado de lado por sua população. Apesar de não tão embasada politicamente, a consciência popular existe, de modo que todos sabem que algo está errado, mas são poucos que sabem dizer o que ou o por quê. Não sendo de escolha própria a não politização, a população brasileira pode ser considerada alienada. Influenciada por poderes populistas, grandes emissoras ou atitudes e pensamentos alheios, a questão da alienação é um fator histórico. Considerando-se a Independência do Brasil como exemplo é possível a percepção do desespero da população. O ano é 1822,quando a elite brasileira da época procura se desvincular da monarquia e controle de Portugal e deixa o monarca declarar a Independência do país. De modo análogo ocorre nos dias de hoje. Não há melhores opções senão ceder aos que estão no poder. Naturalmente, é possível perceber que a consciência popular sobre o atual estado do país existe, mas é altamente influenciada por fatores externos. Analisando-se as movimentações sociais ocorridas em prol de melhorias governamentais, é percebida a face e o anseio da população. Apesar de a grande maioria, mais uma vez, participar desses movimentos sem total ciência do motivo pelo qual participa, existem lideranças politizadas que buscam levar a consciência aos que carecem dela pra poder leva a conscientização à massa. Portanto, necessitada de embasamento político para compreensão da estruturação das crises brasileiras, a consciência popular existe, somente carece de caráter intelectual. Além de um novo grupo de políticos, o país precisa de educação política e diminuição de alienação, principalmente por parte do Estado e das grandes mídias. Superando aspectos históricos, a conscientização precisa surgir de dentro da população, para que haja real mudança, pois como cita Noam Chomsky, “os Estados não são agentes morais; as pessoas são”.