A Constituição Nacional prevê os princípios democráticos como a norma jurídica ordenadora da vida do Estado. No entanto, a defasagem do sistema político atual, ocasiona revolta no povo, que estão desprovidos de seus direitos. Logo, as graves crises econômicas e o alto índice inflacionário pressupõe uma análise histórica e educacional. Mormente, ao avaliar a crise brasileira por um prisma estritamente histórico, nota-se que fenômenos decorrentes da formação nacional ainda influenciam na atualidade. No período da Ditadura Civil Militar, era nítido a falta de liberdade de expressão e a repressão por ser contra o regime, contudo, naquela época, vivia-se um prosperidade econômica, fazendo com que muitos aceitassem a violência. Sob tal ótica, o governo perdeu forças devido a crise financeira que se instaurou, e com isso, a imposição de uma eleição indireta para presidência, foi rejeitada pelo povo, formando o movimento "Diretas Já", caracterizado como um dos maiores movimentos democráticos da história do país vigente. Desse modo, as crises brasileiras, em sua maioria, houve contestação pela população, mas o descaso dos que estão no comando, em apenas beneficiarem-se, enfatizou o colapso econômico. Além disso, cabe ressaltar que a Carta Magna enfatiza a obrigação dos estados e dos municípios, em gastarem 25% de suas receitas em educação, e o governo federal 18%. Entretanto, os esquemas de corrupção nos três poderes danificaram o sistema educacional, que está desprovido de verba para investir nas escolas e universidades. Ademais, com a nova reforma do ensino médio, que permite os alunos cursarem as matérias que desejam, vai fazer com que disciplinas em que se estabelece um crítica social, como em filosofia e sociologia, sejam inexploradas, para que o povo torne-se leigo em assuntos políticos, por conseguinte, não formando manifestações e não contestando as decisões judiciais. É necessário, pois, uma mudança no sistema político, com o intuito da população voltar a exercer a soberania. Para tal, o Estado, na figura do Poder Judiciário, deve condenar os atos de corrupção e compra de votos dentro das câmaras e do senado, aplicando uma plena plausível com o crime, para que o desgaste público amenize. Assim como, o Ministério da Educação, deve tomar medidas com os impostos arrecadados, como investir no ensino público, para que seja de boa qualidade, podendo formar seres com pensamentos críticos. Ainda cabe às escolas, por meios virtuais, impulsionar movimentos em prol da democracia, com ajuda dos alunos e docentes. Só assim, o Brasil poderá voltar ao equilíbrio político.