Pelo Brasil, faça-se o melhor! É comumente apresentado a nós, brasileiros, seja nos jornais ou em toda mídia moderna, que deputados, juízes, senadores e uma grandiosa casta política se apresenta como deuses intocáveis. Gosto de pensar que este é um desvio de função, afinal, foram eleitos pelo povo, tornando-se funcionários dos mesmos e, como servidores, devem ser tratados como tal. Há muito tempo, vamos observando, em todo mundo, movimentos contrários a todo tipo de ditadura e corrupção de seus governantes, seja na primavera Árabe ou nos violentos protestos na Venezuela. Ficaria óbvio, no ano de 2012, que os brasileiros não ficariam calados. Uma série de protestos tomaram as ruas do país, não apenas por R$0,20 centavos, mas contra todo um sistema político regido pela “bandidocracia brasileira”. Pela primeira vez, em muito tempo, os brasileiros tomaram consciência dos fatos, nas grandes avenidas de importantes capitais de todo o país, milhares de pessoas protestaram pedindo mudanças, as ruas foram ouvidas e dia 16 de agosto de 2016 se tornaria um marco dos protestos com o impeachment da, então, presidente Dilma Rousseff. Ficaria claro naquele 16 de agosto que as classes políticas definitivamente não teriam mais sossego. Desde então, continuam os protestos e a crise econômica, a qual enfrentamos, reflete a cada um o sentimento de insatisfação popular. A cada nova delação, novos protestos surgem. E, enquanto isso, o Brasil se apresenta à deriva, sem rumo e sem alguém que o povo considere digno o suficiente para guiá-lo. O desfecho final deste conturbado capítulo de nossa história nacional somente o tempo dirá!