Atualmente, o Brasil enfrenta uma crise generalizada. Por exemplo, na economia, de acordo com o IBGE (Instituo brasileiro de Geografia e Estatística), o país sofre uma taxa de desemprego de 12,7%. Enquanto na política, a sociedade já vivenciou um impeachment, diversas acusações de corrupção e, atualmente, encara uma eleição, na qual de um lado há um partido acusado de corrupção e de outro, uma direita extremista, despreparada e intolerante. Mas, afinal, de quem é a culpa de todas essas crises? Quase que totalmente, dos cidadãos e da falta de consciência política deles. O Brasil tem uma democracia representativa, na qual os cidadãos escolhem representantes para que esses tomem decisões, que, na teoria, refletem a vontade de seus eleitores. Contudo, a maior parte dos brasileiros não tem consciência política. Consequentemente, nas eleições, ou eles votam por obrigação, sem, ao menos, pesquisar sobre o candidato, ou para defender seus interesses pessoais. Além disso, depois das eleições, esses brasileiros só questionam decisões políticas quando os problemas afetam os bolsos deles. Como caso no da “Revolução dos R$0,20”: nas últimas duas décadas, o Brasil encarou vários escândalos, como o mensalão, CPI da lavajato e fraudes em licitações no metro, e, mesmo assim, o Gigante sonâmbulo se levantou só em 2013, com o aumento da passagem do transporte público e, logo depois, caiu novamente. Ou seja, os brasileiros sempre deixam o país completamente na mão dos políticos. E, esses, normalmente, tomam péssimas decisões para o país só para defender o interesse da minoria dominante e rica, que, independente da crise, sempre sai lucrando. Depreende-se, portanto, que a falta de consciência e de participação política do povo levou o Brasil à situação atual, na qual quase toda a população se afunda em crises e uma minoria é protegida pela política. Sendo necessário para mudar essa realidade que o Ministério da Educação torne obrigatório o ensino de sociologia, filosofia e ciências políticas na base curricular nacional. Isso porque essas disciplinas poderão estimular a consciência política e social dos futuros eleitores, e, dessa forma, permitir, em longo prazo, que as pessoas se tornem mais ativas politicamente e mais interessadas no bem comum.