A Revolução Francesa ocorrida no século XVIII, teve seu ímpeto diante da concentração de poder concomitante a precariedade da condição de vida da maioria, dessa maneira, a mudança do país necessitou da ação da população à frente da política vigente. Porém, no Brasil hodierno, a falta de conhecimento da população diante da política do país e a descrença de uma solução em meio ao cenário caótico potencializa as crises na administração do Brasil. Mormente, o pouco conhecimento dos brasileiros sobre os processos democráticos resulta na facilidade de ações praticadas pelos governantes sem o consentimento da maioria. Tal fato deturpa os princípios fundamentais da democracia, os quais prioriza uma política para todos e, além disso, que seja feita com base na ética e moral do povo e da direção. Todavia, atitudes corruptas por parte dos representantes tornou-se algo comum aos brasileiros, o que reflete diretamente a postura dos indivíduos como cidadãos. É importante ressaltar que, os relatos acerca do comportamento devasso dos políticos intensifica a descrença da nação de ter um país justo. Por conseguinte, a ação da população perante a situação de crise política é desmotivada, haja vista que os cidadãos não acreditam na eficiência do sistema administrativo e nem nos administradores. Destarte, diante de tudo o que foi exposto, é necessário que o Ministério da Educação instaure nas escolas conteúdos de cunho político nas áreas de Filosofia e Sociologia, em prol do melhor conhecimento dos futuros cidadãos acerca da democracia vigente no país, e assim, consigam exercer de forma eficiente seus deveres e saibam devidamente seus direitos. Dessa forma, o Brasil tornar-se-á digno do lema de sua bandeira: ordem e progresso.