A relação entre a crise brasileira e a consciência política e um tema que se fez muito recorrente desde as últimas manifestações de junho de 2013. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo Polonês, “vivemos em um mundo liquido. Nada e feito para durar”. Logo, há necessidade de evolução no sistema político, educacional. Embora o sistema democrático adotado pelo país seja adequado, há necessidade de algumas mudanças, para adequar o povo, uma das falhas atual é a escassez de entendimento político da população. Portanto, falta de educação política hoje e um dos maiores agravadores do desequilíbrio que o Brasil vivencia. De modo que, o cidadão acaba por não ter pensamento crítico na hora de tomar decisões no Estado. De acordo com uma matéria publicada no Estado de São Paulo, somente 42% dos votantes pesquisam o passado dos seus eleitos antes de votar. Em virtude disso, se pode afirmar que o discernimento político está firmemente correlacionada às crises brasileira, pois sendo um governo que esta envolvido em vários setores, uma tensão política pode ter um efeito em cadeia. Em vista disso, recai sobre o ser humano, o compromisso de administrar com mais consciência as mudanças proporcionadas pelo avanço do mundo adequando ao estado atual, uma vez que a crise advém de falta de consciência política e estagnação do Estado. Assim é necessário que o Governo e os meios midiáticos promova palestras e seminários que contemplem jovens e adultos com o intuito de explanar o mérito da compreensão política. Outra medida a ser tomada é delegar ao Ministério da Educação a tarefa de elaborar um curso regular que abranja disciplinas como sociologia, economia, direitos humanos, constitucionais, sistema político e governamental do país que possa ser ministrada no Ensino básico do pais. Sendo assim, será possível amenizar os problemas que envolve as crises brasileiras e a consciência política na sociedade, construindo o progresso através da educação.