A democracia teve início séculos atrás, na Grécia antiga, e desde então filósofos e pensadores discutem a respeito dessa forma de governo e fazem uma relação no modo através do qual a democracia afeta os seus participantes. Em outras palavras, filósofos como Sócrates e Aristóteles passaram boa parte de sua vida estudando a melhor maneira de "se fazer" democracia, tema esse que há mais de mil anos é discutido. Durante esse período, dois pensadores se destacam: um filósofo e um chefe de estado. Segundo Aristóteles, o homem é um animal político. Ele é fadado a ser sociável e criar relações com outros homens. Dessa forma, ele cria alianças e inimizades e sem perceber, já faz política, mesmo que em uma escala pequena. Portanto, o indivíduo é moldado pela educação, que é a chave para criar a consciência política, que cria noções da importância de cada ser em uma democracia, informando-o de seus direitos, para que esse possa reinvindicá-los e também faça uma escolha consciente na hora de votar em seus representantes. A escolha de maus representantes portanto, podem levar aos maios diversos tipos de crises, como econômicas e sociais. Assim como Aristóteles, Winston Churchill, chefe de estado britânico durante o avanço do nazismo e dos governos totalitários, também teve importante papel no período em que viveu, assumindo por duas vezes o posto de primeiro ministro na Inglaterra, e durante um de seus discursos disse a célebre frase: "A democracia é a melhor dentre as piores formas de governo". A melhor porque permite que o povo escolha seus representantes e de seus interesses, e a pior porque caso esse povo não seja educado, o poder de escolha fica somente nas mãos de uma elite intelectual, que tem interesses distintos das grandes massas. Esse quadro se encaixa perfeitamente no Brasil: O governo não da educação porque a educação derruba o governo. Pessoas que foram educadas e tem consciência de que podem e devem reinivindicar mudanças por meio de manifestações e protestos, para que o governo mude de postura e tome medidas que mudem o rumo de aspectos negativos do país, que passem por uma crise ou estão prestes a entrar em uma. Assim, o problema das más escolhas representativas que levam à crises no Brasil só será combatida por meio da educação. A criação de uma nova disciplina na grade curricular nacional deve ser feita o quanto antes, pelo Governo Federal por meio do Ministério da Educação. Tal disciplina deverá abordar temas como direitos e deveres do cidadão, enquanto membros de uma democracia.