Em meio ao caos social brasileiro, o termo “democracia” é constantemente citado pelo povo. Irônico que esse, em maioria, restringe tal termo somente ao governo, esquecendo-se de sua responsabilidade. Mediante crises morais, se questiona: até onde a consciência política dos cidadãos ou a falta dela pode ser considerada culpada? No século das luzes, quando o mundo era bombardeado de ideias, a Revolução Francesa foi palco de manifestações de um povo que queria as suas soluções postas em prática. No Brasil, quando há esses atos de democracia em ação, dificilmente se encontrará alguém formulando ideias para solucionar os problemas sociais. A maioria está nesse meio sem a menor noção do real motivo de estar ali. Segundo Kant, é bem mais cômodo usurpar o pensamento de alguém do que ter a coragem de ter o seu próprio. Infelizmente, isso é uma realidade do cenário político do Brasil: uma massa alienada pela sensação de que a máxima do governo é cumprir o seu dever, mascarando os problemas presentes. Estendendo os impasses ao governo, grande crise moral se estabelece em meio às corrupções, escândalos e roubos. Nota-se, com a inflação, conseguinte do mau gerenciamento do pilar econômico, que, segundo o site do G1, o PIB (Produto Interno Bruto) só cresceu 1% após oito quedas consecutivas. Não há culpado único nesse problema, visto que o governo depende do povo e vice e versa, mas medidas são necessárias. Deve-se reforçar a disciplina de Sociologia nas escolas e pregar uma maior autonomia por parte dos alunos, deve-se, também, aumentar a monitoria e investigação, por parte da Polícia Civil, sobre as autoridades do governo e criar uma lei que determine a isenção no meio da liderança política daqueles com crimes de corrupção.